segunda-feira, 19 de abril de 2010

Distúrbios alimentares


Nos dias de hoje a problemática dos distúrbios alimentares está cada vez mais presente na nossa sociedade, e merece a nossa especial atenção. Dois exemplos extremos são a anorexia e a bulimia. Resultantes da preocupação exagerada com o peso e um esforço obsessivo por emagrecer. O corpo e a imagem levam a que os indivíduos adoptem determinadas patologias alimentares, nomeadamente dietas rigorosas, tudo isto para atingirem o ideal de beleza.
Por outro lado, temos a obesidade, que se define como um desequilíbrio entre a ingestão e o gasto de energia, em que o excesso de energia consumido leva a um aumento de gordura corporal.
Trata-se de distúrbios muito graves que podem levar a várias doenças, tanto de foro psicológico como comportamental. É necessário os familiares e amigos próximos estarem atentos a determinados sinais e procuraram ajuda nos locais certos.

Será que o meu filho come bem?

Todos os pais e mães desejam que os seus filhos cresçam fortes, saudáveis e sem doenças. E o segredo para isso é a prática de uma alimentação saudável. Mas, não nos podemos esquecer que uma alimentação saudável não significa comer muito, mas sim moderadamente e seguir algumas regras básicas, tais como: fazer 5 a 6 refeições diariamente (pequeno almoço, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia); tomar sempre o pequeno-almoço, pois é a refeição mais importante do dia; incluir nas refeições alimentos de todos os sectores da roda dos alimentos; variar o mais possível de alimentos; não passar mais de três horas e meia sem comer; evitar o sal, o açúcar, fritos e bebidas refrigerantes; e comer calmamente, mastigar bem os alimentos.
Os bons hábitos alimentares devem ser incutidos desde a infância através dos bons exemplos dos pais, pois os pais são o espelho dos filhos.
É importante também referir que aliada a uma boa alimentação está a importância da prática do exercício físico, que este nunca pode ser esquecido, pois a actividade física é fundamental para que a criança possa aproveitar os nutrientes de forma adequada.


Exemplo de uma ementa saudável:


Pequeno – Almoço - Pão Escuro ou cereais + Leite ou iogurte + 1 peça de fruta

Meio da Manhã - 1 iogurte ou Leite ou fruta + Pão

Almoço - Sopa rica em hortaliças e legumes + pequena porção de peixe ou carne + arroz ou massa ou batatas + verduras + Sobremesa = Fruta

Lanche - 1 iogurte ou Leite ou fruta + Pão

Jantar - Sopa rica em hortaliças e legumes + pequena porção de peixe ou carne + arroz ou massa ou batatas + verduras + Sobremesa = Fruta

Ceia – Leite ou Chá ou iogurte + 2 bolachas

Beber Muita Água Diariamente = 1,5 L


sexta-feira, 16 de abril de 2010

Deve-se Castigar e Recompensar as Crianças?



Todos os pais se preocupam com a educação dos seus filhos, que eles cresçam saudáveis e que consigam ser grandes Homens no mundo. Mas, como em tudo na vida, as crianças colhem aquilo que semeiam, logo é necessários incutir regras desde a mais tenra idade. Ela precisa de saber distinguir o que está bem do que está mal, saber comportar-se em todo o lado, pois quanto mais velhos forem, mais difícil é incutir valores, regras.
Daí uma questão pertinente: Devemos castigar os nossos filhos quando se comportam mal, e recompensá-los quando fazem algo de bom?
É importante haver castigos e recompensas, aplicadas na hora certa e sempre que a situação o mereça, ao longo da educação das crianças.
É importante as crianças saberem que ao terem comportamentos desadequados existirão consequências negativas, da mesma forma que ao terem bons comportamentos irão ser recompensados. Quando se fala em recompensar não se está a falar em bens materiais, pois é muito mais eficaz um sorriso ou um simples carinho.


“Muitas vezes os pais chegam a estar tão convencidos de que os educadores sabem o que é melhor para as crianças, que se esquecem que eles é que são os verdadeiros especialistas”


Marian Wright Edelman

Saiba dizer não ao seu filho



Antigamente, a criança tinha que obedecer e respeitar as regras, sem que a sua opinião fosse tida em conta. Com os anos, está ideia de educar foi-se alterando, é necessário também ouvir a criança e que seja mais participativa, no entanto, alguns pais caíram no extremo, não sabem dizer não aos seus filhos.
Para se tornarem adultos saudáveis, as crianças precisam aprender a ouvir o não, de conhecer os seus limites e a lidar com momentos de frustração e contrariedade. A falta de limites tem consequências negativas para a criança e para o seu desenvolvimento, afinal, a criança que não aceita regras, terá dificuldades em conviver com os outros. Desta forma, é importante que os pais tenham consciência que só eles podem trabalhar o assunto do não.
Não nos podemos esquecer que por detrás de cada “não” durante a educação de uma criança, há milhões de “sim” no futuro.

Que tipo de pai/encarregado de educação eu sou?


O desenvolvimento de uma criança depende da educação que têm em casa, dos critérios de educação em que os pais acreditam, das suas características, da sua personalidade. Pois a arte de educar é um processo em que os pais vão evoluindo a par do desenvolvimento dos seus filhos. É importante que os pais encarem esta arte com humildade e que dêem o melhor de si. O desenvolvimento social e efectivo de uma criança é condicionado fortemente pelo tipo de educação que recebe, ou seja, tendo em conta o estilo educativo adoptado.
Existem três tipos de pais: os autoritários, os permissivos e os democráticos/participativos. Os pais autoritários apresentam muitas regras e limites, mas são pouco ou nada afectivos, dão pouco apoio emocional e são controladores. Os permissivos fazem poucas ou nenhumas exigências aos filhos, dão grande apoio. Estão sempre dispostos a ouvir e raramente impõem regras e limites. Os pais democráticos são pais competentes e calorosos. São exigentes, mas também afectuosos, dão e recebem.
O estilo mais aconselhado é o último, pois é importante que as crianças sintam que os pais as amam, mesmo quando estabelecem limites.

Relação entre os pais e a Escola


Conheço a escola do meu filho?

"Como mães e pais, desejamos ardentemente que os nossos filhos sejam bem sucedidos, e se a escola é actualmente parte tão central das suas vidas, então ansiamos que tenham sucesso escolar". In: Marujo, H. et all.

É muito importante para o sucesso das crianças, a família e a escola agirem em comum. Os pais devem participar de forma activa na educação dos seus filhos junto da escola, e a escola deve abrir mais as suas portas aos pais, de forma a proporcionar um maior sucesso académico às crianças que conduza, eventualmente, a um maior sucesso profissional e que, consequentemente, conduza a uma melhor qualidade de vida.
Pais e escola devem promover o diálogo, incentivar a pesquisa, a leitura, a escrita e as competências necessárias para uma boa convivência.

Sugestões para os pais:
Comunique com o seu filho acerca da escola;
Proporcione ao seu filho experiências de aprendizagem;
Comunique com a escola do seu filho;
Participe nas actividades da escola.